Em São Paulo, um homem que trabalhava por uma empresa terceirizada na FGV (Fundação Getúlio Vargas) foi preso nesta semana, acusado de instalar câmeras no vestiário de companheiras de trabalho para espioná-las. O caso ganhou uma grande repercussão e, como não poderia deixar de ser, gerou revolta por mostrar, mais uma vez, o quanto as mulheres estão expostas aos mais variados tipos de violência.

A invasão de privacidade demonstrada neste caso é apenas uma das muitas ações que vitimam mulheres todos os dias no país. As imagens obtidas nestas filmagens, em quase 100% dos casos, são compartilhadas pela internet e, quando descobertas, acabam prejudicando a vida das vítimas. Quantos casos de fotos e vídeos privados não chegaram ao conhecimento público nos últimos anos?

Não bastassem casos como esse, cresce o número de mulheres que são vítimas de abuso, de violência doméstica, de feminicídio e de outros crimes que impactam a vida de tantas pessoas.

É necessário endurecer as penalidades contra aqueles que cometam qualquer tipo de crime contra as mulheres e criar ações que promovam uma reeducação dos homens para que tais problemas deixem de ser parte de uma triste realidade que vivemos nos dias atuais.

A vida das mulheres está cada vez mais difícil e isso precisa mudar.